Todos os brinquedos da
sala do colégio do Francisco estavam limpos e arrumados nos lugares próprios. A
casinha onde o João e a Luísa gostavam de imaginar que cozinhavam saborosos
bolos e gelatinas, estava impecável, pois todos os brinquedos estavam no sítio
certo.
A garagem que costumava
ser ocupada pelo Afonso e pelo André, tinha todos os carrinhos lado a lado,
como se estivessem num parque de estacionamento à espera de novas viagens e
aventuras.
Na biblioteca os livros
mantinham-se na estante todos juntos e aprumados. A Joana e a Sara gostavam de
ficar sentadas a desfolhá-los e a imaginar histórias de princesas e castelos.
Os meninos estavam
todos sentados no tapete a ouvir uma história que a educadora Diana estava a
ler. Estavam com muita atenção. De repente entrou na sala um bichinho
“saltitão” muito engraçado, que parecia um cabide de pendurar os casacos, mas
ao contrário. No lugar dos pés tinha apenas uma pinta redonda que parecia uma
roda.
Ficaram a pensar que
seria uma espécie de palhaço do circo que se deslocava assim a deslizar como
aquelas bicicletas só com uma roda que aparecem no circo e com que o trapezista
brinca.
O João foi logo
perguntar ao “saltitão” como se chamava, ao que ele responde muito sorridente e
divertido:
-O meu nome é “Ponto de
interrogação” e sou assim meio esquisito como vêem.
- E para que serves?
- Ora, toda a gente
sabe que sirvo para fazer perguntas sobre as coisas, o mundo, as pessoas!
- Perguntas? Só fazes
perguntas? – Falou a Joana.
- Sim! Só faço perguntas.
E é uma canseira! Quando começo a fazer perguntas, nunca mais me calo. Até
parece que tenho língua para falar! Blá blá blá!... Sempre que apareço é sinal
que vou fazer perguntas!
- E perguntas o quê? –
Falou a Luísa.
- Ora, pergunto: Como
te chamas? Gostam de mim? Sou bonito? Porque é que não tenho braços nem pés? E
porque é que sou diferente dos meninos? Assim eu sou perito em perguntar em
questionar e olhem que pode ser muito divertido!
- Deve ser sim! – Disse
a Luísa.
Então a educadora Diana
aproveitou aquela entrada do saltitão, que se chamava “Ponto de interrogação”,
para fazer um jogo com os meninos da sala.
Cada menino faria de
conta que era o saltitão “Ponto de interrogação” e iria pela sala a fazer perguntas aos
brinquedos e também aos amigos que estavam sentados no tapete a ouvir a
história.
Seria divertido
escolher um objeto e trazê-lo para o tapete para que todos fizessem perguntas
sobre ele.
No final da história iriam ver quem sabe
o que é um Ponto de interrogação e para que serve.
Plano de trabalho:
- Leitura da história.
- Dramatização sobre o
Ponto de interrogação:
Jogo das perguntas
Objetivos:
Reconhecer o ponto de
interrogação.
Saber para que serve o
ponto de interrogação.
Aplicar o ponto de
interrogação com a devida entoação.
Plano de discussão:
Os meninos escolheram
alguns brinquedos existentes na sala para o jogo das perguntas:
1.
Dinossauro de borracha – Questões:
Porque é que este
dinossauro tem chifres? (Gonçalo)
Queres vir comigo para
casa? (Diogo)
Os dinossauros têm
dentes? (Maria)
Porque é que têm
garras? (Inês)
Porque têm uma cauda?
(Diana)
2.
Escavadora
- Questões resultantes:
Porque é que a
escavadora tem uma coisa para escavar? (Gonçalo)
Porque é que a
escavadora tem rodas? (Leonor José)
3.
Carro – Questões resultantes:
Porque é que o carro
tem luzes? ( Gonçalo)
Porque é que os carros
têm travões? (Diogo)